Parar para fazer uma análise mais justa e desapegada, sem assumir nenhum papel, nem o de vítima das armadilhas da vida, nem da sacanagem dos outros e nem o de culpado, como se tudo estivesse definitivamente errado.
Preciso ter coragem para admitir limitações, assumir pensamentos negativos e confiar mais na sabedoria da vida e seu ritmo.
Preciso de tempo para observar: a mim e as outras pessoas, e com isso aprender, crescer, ter uma nova conduta, desenvolver uma nova postura.
Aguardar até que a vida me mostre qual é o melhor caminho a seguir...
Às vezes, simplesmente não existem respostas nem explicação.
Apenas a vida. Apenas as pessoas. Apenas o mundo.
A decepção terrível de ontem, hoje já não dói tanto. O fato é que só nos decepcionamos com quem a gente espera alguma coisa. Mas existem vários tipos de decepções embora todas elas nos deixem num marasmo negro do “não saber o que fazer”.
Segundo o dicionário Michaelis, decepção é uma frustração de uma esperança, uma desilusão, um desengano, uma surpresa desagradável.
Exatamente isso: uma surpresa desagradável. De uma hora pra outra você leva uma facada pelas costas, sem explicação e a confiança cai por um inevitável precipício e onde só mais tarde o outro vai acabar entendendo que a amizade valia muito mais.
Dizem que decepção não mata, ensina a viver. E é verdade, ela ensina a sermos decentes, a ponderar nossos atos, a deixar a razão agir na mesma proporção da emoção.
Amizade não tem preço, não exige nota fiscal e não cobra imposto.
Tem apenas valor, o valor de uma vida inteira...............
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