Seja bem vindo, "só não se perca ao entrar em meu infinito particular"

06 janeiro, 2010

Hoje estou mais pra contabilizar decepções do que para acreditar no ser humano.

Acho que chegou a hora de parar e perceber o que está acontecendo, o que eu quero de verdade, e o que eu tenho feito para conseguir o que quero...........
Parar para fazer uma análise mais justa e desapegada, sem assumir nenhum papel, nem o de vítima das armadilhas da vida, nem da sacanagem dos outros e nem o de culpado, como se tudo estivesse definitivamente errado.
Preciso ter coragem para admitir limitações, assumir pensamentos negativos e confiar mais na sabedoria da vida e seu ritmo.
Preciso de tempo para observar: a mim e as outras pessoas, e com isso aprender, crescer, ter uma nova conduta, desenvolver uma nova postura.
Aguardar até que a vida me mostre qual é o melhor caminho a seguir...

Às vezes, simplesmente não existem respostas nem explicação.
Apenas a vida. Apenas as pessoas. Apenas o mundo.


A decepção terrível de ontem, hoje já não dói tanto. O fato é que só nos decepcionamos com quem a gente espera alguma coisa. Mas existem vários tipos de decepções embora todas elas nos deixem num marasmo negro do “não saber o que fazer”.
Segundo o dicionário Michaelis, decepção é uma frustração de uma esperança, uma desilusão, um desengano, uma surpresa desagradável.
Exatamente isso: uma surpresa desagradável. De uma hora pra outra você leva uma facada pelas costas, sem explicação e a confiança cai por um inevitável precipício e onde só mais tarde o outro vai acabar entendendo que a amizade valia muito mais.
Dizem que decepção não mata, ensina a viver. E é verdade, ela ensina a sermos decentes, a ponderar nossos atos, a deixar a razão agir na mesma proporção da emoção.
Amizade não tem preço, não exige nota fiscal e não cobra imposto.

Tem apenas valor, o valor de uma vida inteira...............





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